Dia ou outro sai para caminhar, andar sem rumo, seu olhar vagueia por um horizonte que quem a vê pode jurar "não está no corpo em que habita".
Seu coração não agüenta mais as injustiças do mundo, não sabe expressar.
Quando cansa de si tenta criar contato com outras pessoas, e riem, todos riem dela inclusive ela. Sempre que sai é para dar-se conta do ser-humano que é, e chegar sem pernas, braços e cabeça. Volta ao primeiro estágio. Outro dia lhe disseram que só o que importava era ter algo, se fez senhorita de negócios e foi aos trampos e barracos. (Lá fora: gargalhadas, olham-na de cima à baixo e exclamam: o que é isso?!). Já não acredita acredita em liberdade. Volta ao estágio inicial...
S.S.O