sábado, 12 de maio de 2007

Do refúgio da alma

Fonte da Imagem: http://vidabesta.com
A alma cambaleante tentou encontrar
um abrigo para se refugiar
mas tudo que era ouro
tornara-se pedra ao nela encostar

- Cambaleia alma! Cambaleia noutro mar!...

Olho de cristal: - quebrou!

batidas no coração: - não se engane é uma bomba!

Flores: - eram de papel, viraram papel higiênico...

- higiênico?

- Vagabunda alma da escuridão, leve-me a nossa lua de pedra! Vamos atirar as falsas estrelas na Terra...

Alma: O meio do nada me parece um lugar bom para se vi... mo... ve... fi... descansar...

- sim! sim! vamos nadar no tudo do nosso nada...... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

- Nosso mar virou pedra!

( Quem disse que era para entender? e daí se não tem estética? ... tudo é pedra.)

S.S.O 01/10/06

Um comentário:

Palavras, poeticas, manifestos... disse...

ÒTIMO BLOG! Tua cara, tava na hora de fazer um já! esse sarcasmo teu vira poesia nesse poema, a fé de quem não cre, que as coisa da alma são iventadas. Tua ceticidade criadora no meio de toda essa ivenção que é a arte, que é enxergar além dessa limitações impostas, o mar além do que se vê.

O ouro que vira pedra, pra mostrar a preciosidade do real.